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Atualizações de mercado, manejo e sementes, direto do campo, em linguagem prática para ajudar na próxima decisão.
Semente: a “joia” do agro
9 de outubro de 2025
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A semente guarda dentro dela todo o potencial genético da planta. Portanto, a escolha de uma semente de boa qualidade, com tecnologia embarcada e tratada industrialmente, é essencial para uma boa produtividade, pois possibilita o aumento e a verticalização da produtividade de forma sustentável e a qualidade de produção, além de ser primordial para suprir a demanda mundial por alimentos.
De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a semente possui atributos de qualidades genética, física, fisiológica e sanitária, que conferem a garantia de um elevado desempenho agronômico, que é a base fundamental do sucesso para uma lavoura tecnicamente bem instalada. A semente de soja para ser considerada de alta qualidade deve ter características físicas e sanitárias, tais como altas taxas de vigor, de germinação e de sanidade, bem como garantia de purezas físicas e varietais, e não conter sementes de ervas daninhas. Esses fatores respondem pelo desempenho da semente no campo, culminando com o estabelecimento da população de plantas requerida pela cultivar, aspecto fundamental que contribui para que sejam alcançados níveis altos de produtividade.
“Produzir uma semente de qualidade dá segurança ao produtor de que quando esse material for para o campo, ele terá um vigor que ajudará no arranque inicial mesmo em condições de estresses, gerando plantas de alto desempenho”, explica o chefe do departamento de Sementes da I.RIEDI Grãos e Insumos, Clionei Motin. “E quando o assunto é produção, certificação, beneficiamento, tratamento industrial e comercialização de sementes, somos referência. Há mais de quarenta anos no ramo, a empresa acompanhou as mudanças do mercado e hoje possui um moderno Complexo Industrial de Sementes (CIS), um espaço com estrutura moderna e de características industriais”, complementa.

CAMPOS DE SEMENTES
E para garantir uma semente de qualidade, o começo é pela escolha de um bom campo de semente. “A escolha da região de produção de sementes de soja é um dos fatores mais importantes quando o objetivo final é garantir a alta qualidade fisiológica. O primeiro passo a se considerar é a altitude da região. Todos nossos campos são instalados em altitudes superiores a 900 metros, podendo chegar até a 1.200 metros. Regiões mais altas coincidem com temperaturas mais amenas e menor índice pluviométrico nas fases de maturação fisiológica e colheita da semente, sem contar na baixa incidência de percevejos na fase reprodutiva. Logo após atingir seu ponto de maturidade fisiológica, começa-se o “armazenamento” em campo dessas sementes, por isso é extremamente importante retirar essa semente do campo o mais rápido possível para evitar uma possível deterioração por umidade. A soja, por ser higroscópica, tem capacidade de absorver e perder umidade muito fácil, isso faz com que seu tegumento seja danificado pelo efeito sanfona de perde-ganha de umidade, conhecido como deterioração por umidade. Outro ponto a ser considerado é a fertilidade dos solos onde serão implantados os campos. Nossa exigência é que os solos para produção de sementes apresentem alta fertilidade para garantir nutrição adequada às plantas e consequentemente às sementes”, afirma o consultor de produção de sementes da I.RIEDI Grãos e Insumos, Marlon Akiyama Ribas.
O CIS
No CIS, as sementes são beneficiadas e industrialmente tratadas. Inclusive, o TSI (Tratamento de Sementes Industrial) da empresa foi premiado pelas duas empresas parceiras de tratamento, a Basf e a Corteva. Para receber a premiação são realizadas diversas auditorias, além de testes físicos, químicos e análises visuais. “Os resultados das análises das Sementes Vigorosa e Amizade impressionaram, pois ficaram acima da média nacional em diversos aspectos, como fluidez da semente, menos emissão de poeira, e no teste HPCL, que verifica a quantidade de ingredientes aplicados na semente, aderência e uniformidade do produto. Com isso, constatou-se que a I.RIEDI trabalha com as doses recomendadas pelo fornecedor. As premiações são resultado do trabalho em equipe. Nossos colaboradores acompanham todas as etapas, desde as escolhas do campo de semente, até a entrega da semente tratada aos nossos clientes. Garantimos uma semente de alta qualidade e vigor ao agricultor”, concluiu a diretora-presidente da empresa, Wanda Inês Riedi.
Todas as etapas da produção de sementes passam por criteriosos testes de padrão de qualidade. “Antes mesmo da semente ser colhida, já são coletadas amostras de campo para que sejam feitas análises para verificar a sua qualidade. Análises que se repetem após cada etapa do processo do beneficiamento no CIS, para assegurar ao cliente a certeza de que ele adquirirá um insumo de alta qualidade. A semente é essencial para garantir um bom desempenho da lavoura. São realizados testes de germinação e do vigor da semente. Então, desde o plantio até a semente ser tratada industrialmente, antes de ir ao produtor, fazemos testes, onde a nossa média é acima do exigido para garantir que o produtor receba uma semente de alta qualidade e vigor”, explica Mottin.

Assim que chega ao Complexo Industrial de Sementes (CIS), a semente passa por diversas etapas, como pesagem, classificação, análises, pré-limpeza, secagem, armazenamento prévio, beneficiamento final, resfriamento e, por último, após os lotes serem aprovados, é realizado o tratamento industrial, armazenamento e expedição. Em todas as etapas são feitas análises de controle de qualidade. “Os lotes que não tiverem vigor e, consequentemente, estiverem fora do nosso rigoroso padrão de qualidade serão classificados como grão comercial. Em todas as etapas de beneficiamento são tomadas medidas para que a semente não perca o vigor de quando sai do campo”, complementa o chefe de departamento.
O controle de qualidade, além de ser uma exigência legal, se torna cada vez mais necessário em função da exigência do mercado por produtos de alta qualidade. “Os testes laboratoriais feitos pela empresa são importantes porque servem para avaliar a qualidade da semente em todas as fases: na pré-colheita, pós-colheita e em todos os processos de beneficiamento, tanto depois de ensacadas como depois de tratadas”, pontua Mottin.

TSI I.RIEDI
Vantagens do Tratamento Industrial:
- Dose adequada e uniforme conforme recomendação dos produtos. No TSI são utilizadas máquinas computadorizadas de alta tecnologia que permitem precisão na colocação da dose correta do produto e maior uniformidade de cobertura semente a semente;
- Nosso TSI inclui polímeros que ajudam a melhorar a performance do tratamento de sementes e a proteger o potencial produtivo contido nela;
- Contamos junto ao TSI com o pó secante, que acelera a secagem dos produtos do tratamento, deixando a semente com um aspecto brilhante e perolizado, dando um bom fluxo e sem alterar a coloração.
Opções de tratamento:
Standak Top: Inseticida e fungicida, alta eficiência contra pragas, como: lagarta-elasmo, coró e tamanduá-da-soja;
Germinate: Enraizador que proporciona um bom arranque inicial e estabelecimento da cultura;
Votivo: Bionematicida que promove uma barreira contra nematoides, auxilia no desenvolvimento das raízes e na parte aérea das plantas.
Dermacor: Inseticida com alta eficiência contra pragas, como: lagarta-elasmo e Spodopterafrugiperda;
Rancona T: Fungicida sistêmico e de contato, multissítio de alta performance, protege a semente assegurando o stand inicial da lavoura;
Booster: Enraizador que estimula a formação de raízes finas e funcionais, possui composição orgânica que resulta em efeito auxínico.

Agronegócio: uma herança entre gerações
9 de outubro de 2025
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A agricultura está “no sangue” de muitas famílias brasileiras que fazem do uso da terra o seu meio de vida. Esse é o caso da família Monsani, de São Miguel do Iguaçu, no Oeste do Paraná. Com mais de cinco décadas dedicadas ao agronegócio, o patriarca Pasqual Monsani, de 60 anos, carrega a paixão pela atividade e o desejo de superação e crescimento como marcas de vida.
Ainda criança, começou acompanhar a jornada do pai, Antônio Monsani, que em 1953, vindo de Santa Catarina, escolheu o então distrito de Foz do Iguaçu, à época denominado Gaúcha, para iniciar sua caminhada com a agricultura. Com um começo simples, as primeiras atividades foram direcionadas principalmente ao sustento da família. “Meu pai plantava milho, abóbora e um pouco de mandioca para engorda de porcos. Naquela época era mais para subsistência e para criar os animais. Somente alguns anos depois que ele começou a plantar pensando na comercialização das culturas”, conta Pasqual.
Enquanto pioneiro, além da participação na construção da história do município margeado pelo Lago de Itaipu, o pai de Pasqual também foi precursor no plantio de soja na região, iniciando ali uma relação com a cultura que se estenderia às futuras gerações. O primeiro plantio foi manual e aconteceu entre os anos de 1967 e 1968, com sementes trazidas de Santa Rosa, no Rio Grande do Sul. “Meu pai sempre gostou de novidades. E o que tinha, ele experimentava. No começo, ele engordava os porcos com a soja que colhia porque não tinha comércio”, lembra o produtor.
Mas isso mudou em meados da década de 70, com o fortalecimento da mecanização agrícola no país. Desde então, o plantio começou a ser realizado visando, sobretudo, à comercialização. “Na época ainda não se tinha armazéns graneleiros na região, então ensacávamos a produção e levávamos para vender em outras cidades”, comenta.
Com o avanço sempre em mente, iniciaram, nos anos 80, o plantio de milho safrinha, colocando-se na vanguarda do cultivo da cultura no município. “No começo a gente plantava o milho no meio da carreira da soja quando estava “lorando” (período em que a soja está amarelando de maneira uniforme, chegando ao final do ciclo). Plantávamos manualmente para depois colher com a máquina”, explica.
Um pioneirismo no segmento que foi reconhecido e perpetuado através da denominação de uma das estradas rurais do município com o nome do pai de Pasqual, falecido aos 82 anos. O local servia diariamente como rota de passagem para Antônio e agora também guarda parte das terras do filho e que são dedicadas à produção de grãos.

Fruto do exemplo
Incentivado pelo exemplo do pai e com um volume expressivo de experiências e aprendizados, Pasqual iniciou, em 1988, sua trajetória independente no agronegócio. Estruturou família e investiu na sua herança: o amor pela agricultura. E o que começou numa propriedade com 20 alqueires se transformou em uma área total de 480 alqueires dedicados principalmente ao cultivo das culturas de soja, milho e trigo.
Com o gosto pela inovação como um dos principais traços herdados do pai, Pasqual gerencia os negócios tendo como premissa a atualização constante. “Acho que hoje, na agricultura, se você não inovar, está sujeito a parar a atividade. Se tiver algum material novo, algum maquinário, uma informação que seja, por exemplo, é necessário saber e acompanhar, senão você vai ficar para trás e corre o risco de “quebrar”, destaca o produtor que, entre outras coisas, investe sempre na renovação da frota própria de maquinários, como ceifa, trator e caminhão, e acompanha as melhores soluções disponíveis no mercado para aplicar na sua lavoura.
Na dedicação diária ao campo, a palavra de ordem é coragem. “A gente sabe que, quando se trata da agricultura, o que hoje está ruim, amanhã pode melhorar. Há muitas coisas que interferem e influenciam. O agro é um comércio a céu aberto e ficamos à mercê de todos os riscos que isso traz, por isso é preciso ter coragem”, afirma.
Paixão que vem de berço
Pasqual ama o lugar em que vive e produz, e esse apreço pelo ofício fez com que os filhos também se apaixonassem pela mágica de ver uma semente se tornar uma planta e depois virar milhares de grãos. Atualmente, os negócios são conduzidos com o apoio dos filhos Andrei e André Monsani, de 28 e 32 anos, respectivamente. “A família é o esteio de tudo. Estou investindo porque sei que meus filhos darão continuidade. É isso que me motiva: saber que nada foi em vão”, destaca.

E, juntos, eles mostram o que acontece quando a sabedoria do pai é combinada com a inovação trazida pelos filhos. André, por exemplo, graduou-se em Agronomia para trazer novos conhecimentos, experiências, perspectivas e abordagens para a produção rural da família, introduzindo sempre mais tecnologias para aperfeiçoar o trabalho na lavoura.
Por isso, para o produtor, muito mais do que uma herança de pai para filho, a sucessão familiar trata da passagem de bastão entre as gerações, para a condução da propriedade e dos negócios da família. E o amor pela terra e os fortes laços familiares são, sem dúvida, ingredientes fundamentais para a família Monsani. “Vemos os netos, ainda crianças, já querendo subir nas colheitadeiras, brincar, aprender. Isso é a alegria da gente. É onde vejo que tudo que fiz não foi em vão, apesar das dificuldades e desafios”, declara, referindo aos netos Pedro e Davi,
E assim como há o período certo para plantar, também chega o momento de colher os frutos de uma vida dedicada ao agronegócio. Por isso, entre uma olhada e outra na produção, Pasqual agora também reserva um tempo para o descanso e lazer. “Com confiança e tranquilidade, sei que tudo está em boas mãos, e entendi que é necessário aproveitar um pouco de tudo que fiz. Sem dúvidas, sou uma pessoa realizada”, finaliza.
I.Riedi: 69 anos de confiança e inovação no campo
9 de outubro de 2025
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Só quem vive a agricultura sabe tudo que está envolvido no planejamento, acompanhamento e na colheita de uma safra. Nós sabemos disso. Por isso, caminhamos ao lado dos produtores rurais em todas as etapas da produção – desde o plantio até a colheita – para atender e orientar, tornando a atividade mais inteligente, rentável e sustentável.
Com tradição, seriedade e dedicação, percorremos até aqui uma linda jornada, e comemoramos, em 2024, 69 anos de parceria e trabalho para o agricultor prosperar e multiplicar sua produção. Uma trajetória que começou em 29 de dezembro de 1955, em Palotina, com os irmãos Ludovico, José, Ernesto e Albino Riedi, que fundaram um armazém de secos e molhados para atender os pioneiros que chegavam para desbravar a região.
Com o avanço do tempo e da modernização da agricultura, a família percebeu a necessidade de investir em estruturas para comercialização agrícola. Foi então que, em 1974, a empresa, agora comandada por Ludovico e seus filhos Ivo e Ademir, investiu em novas instalações e transformou-se num Comércio Atacadista de Cereais e Comércio de Insumos Agrícolas, abrigando escritório, balança, armazém graneleiro, secadores, moegas e demais obras necessárias. Mais tarde, em 22 de janeiro de 1976, a I.Riedi escolheu a cidade de Terra Roxa para construir sua primeira filial, com estrutura para venda de insumos, assistência técnica e serviço de recebimento e armazenagem de grãos.
A sinergia e o potencial agrícola da região cresceram nas últimas décadas e a I.Riedi acompanhou esse desenvolvimento, evoluindo constantemente para atender as demandas do segmento agrícola. Atualmente, é uma das maiores cerealistas do Paraná. Com 48 filiais instaladas estrategicamente nas regiões Oeste, Sudoeste e Norte, abrangendo mais de 100 municípios, e contando com cerca de 700 colaboradores, a empresa se orgulha em fazer parte da história da agricultura paranaense e brasileira, adaptando e evoluindo seus serviços para atender com excelência às demandas do mercado.
Hoje, consolidada, a I.Riedi se destaca no mercado pela ampla gama de serviços e produtos oferecidos, que incluem: comércio de insumos agrícolas e assistência técnica especializada, recebimento, beneficiamento e armazenamento de soja, milho e trigo, exportação de cereais, produção, certificação e comercialização de sementes, a revista AgroCultura e o Dia de Campo, evento anual realizado em nossa estação experimental.
Aquilo que define a marca é também o que a une: somos agro e acreditamos que a sua força transforma terra em vida, fazendo com que cada semente plantada seja um passo em direção a um futuro melhor.




